sexta-feira, 23 de dezembro de 2016
sexta-feira, 2 de dezembro de 2016
quinta-feira, 1 de dezembro de 2016
Feira Natal | VIOLA CAMPANIÇA
Nesta XVII Edição da Feira de Natal o Artesão Convidado a falar e a
expor o seu trabalho vai ser o Carlos Carneiro, figura bem conhecida e
presença antiga neste evento. O Carlos vai estar a divulgar o seu mais
recente "mister" a construção de Violas Campaniças. A seguir à conversa
com o Carlos, segue-se um grande concerto de Viola Campaniça, pelo
músico Paulo Colaço com o seu projecto "Por um Par de Meias Solas", a
não perder!
O Artesão Convidado trata-se de uma nova iniciativa da Tertúlia em todos os anos será convidado um artesão a expor e a falar do seu trabalho.
O Artesão Convidado trata-se de uma nova iniciativa da Tertúlia em todos os anos será convidado um artesão a expor e a falar do seu trabalho.
Carlos Marreiros
nasce a 10 de Fevereiro de 1968 em Vale de Água S. Teotónio.
Desde criança que
trabalha madeira e cortiça como forma de ocupar o tempo e de se revelar, foi
uma actividade espontânea.
Madeira,
matéria-prima, elemento de integração com a natureza interior que se manifesta
através dos diferentes objectos e esculturas que fazem parte da sua obra.
Das formas mais
livres que passavam pelo aproveitamento de raízes, às esculturas com destaque
para os “Chifrudos” aos utilitários (tábuas, caixas, utensílios diversos)
mobiliário… surge uma nova fase:
A Campaniça, a Viola
Alentejana
Integrado no Curso de Instrumentos Musicais da Escola de
Música Tradicional de Odemira e da AMO, promovido pela Câmara Municipal de
Odemira, tendo como formador O Mestre Daniel Luz, o Carlos aventura-se neste
projecto de preservação de um instrumento tradicional que esteve à beira do
desaparecimento.
Esta nova experiência implica
aprendizagem de técnicas, de segredos do ofício, escalas, medidas milimétricas,
um desafio em que a madeira selvagem é tornada instrumento de sons, de músicas
de saberes e sentimentos vindos nem se sabe de onde.
A Viola Campaniça
é das mais antigas violas portuguesas, popular no Alentejo, acompanhava os
cantares nos bailes, despiques e festas.
Porque tudo o que é precioso deve ser transportado de uma
forma segura, nada para uma Campaniça como uma caixa verdadeiramente
alentejana, de cortiça, recurso natural com propriedades isolantes e leve para
não sobrecarregar o artista. Assim surge esta caixa que por si só é uma peça
preciosa.
Talvez por isso o nome desta viola, de curvas tão acentuadas a
fazer referência a um corpo feminino.
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