quarta-feira, 20 de julho de 2016

Bertílio Martins | Ermida de N.Sra de Guadalupe | Julho 2016

Na Ermida de N. Srª. de Guadalupe (Raposeira, Barlavento Algarvio) inaugura no próximo dia 09 de Julho, Sábado, pelas 16h00, a terceira intervenção do Ciclo Derivas Continentais, uma intervenção do artista plástico Bertílio Martins que tem como título- ().
Esta intervenção artística apresenta-se como uma abordagem poética à presença do conjunto megalítico vicentino (são mais de duzentos menires os existentes no concelho de Vila do Bispo, havendo um núcleo bastante grande em locais próximos à edificação da Ermida como o de Milrei). O artista rege o seu processo criativo, nesta intervenção, por um questionamento da matéria sendo ela a cola que sustenta uma produção de significado.
Sandro William Junqueira, escritor, actor e encenador, irá apresentar às 17h00, uma leitura encenada numa aproximação e/ou choque, numa "deriva" em relação à instalação de Bertílio Martins.  
As palavras do Húmus de Raul Brandão acompanharão assim a instalação. "A leitura encenará a transformação que ocorre no processo de criação: o húmus é a parte fértil da terra, onde se entranham e confundem a morte e a vida." afirma Sandro W. Junqueira

Bertílio Martins nasce em Faro em 1984.
É licenciado em Artes Visuais pela Universidade do Algarve em 2011 e tem frequentado, como formação paralela, várias residências artísticas e workshops, como a “Réplica” (2013) em Tavira, ou “Plein Air 11” (2011) em Sevilha. Desde 2009 tem participado em várias exposições colectivas e individuais, 2015- “(Des)envolvimentos Emergentes”, Palácio da Galeria, Tavira; “Cadavre Exquis” Casa das Artes de Tavira; XVIII Bienal de Cerveira; 2013 - “Réplica”, Casa das Artes de Tavira; “VII Mostra de Arte Contemporânea” intercâmbio entre o Pólo Universitário do Rio das Ostras e a Universidade do Algarve, Portugal/Brasil; 2012- “É perigoso olhar para dentro” na Galeria Trem, Faro e  Homeless Place”, Lisboa.

Sandro William Junqueira nasce em 1974 em Umtali, na Rodésia e vive actualmente em Portugal.
Fez incursões em diferentes áreas artísticas como a música, a escultura e a pintura. Foi designer gráfico. 
Diz poesia e trabalha regularmente como actor e encenador. Lecciona expressão dramática. É autor de projectos e ateliês de promoção do livro e da leitura.
Publicou O Caderno de Algoz (Caminho, 2009), Um Piano para Cavalos Altos (Caminho e Leya Brasil, 2012). Foi um dos onze escritores da novela policial O Caso do Cadáver Esquisito (Associação Cultural Prado, 2011) e autor de um dos contos da colectânea Dez Contos para Ler Sentado (Caminho, 2012). Em 2012 foi considerado um dos escritores para o futuro pelo semanário Expresso.

Fica o Convite!

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