sábado, 18 de fevereiro de 2017

CAL VIVA | Mar 2017


"Cal Viva" nasce duma visão que se impõe do Sul. A constituição geológica do Algarve é atravessada por um veio calcário, e os fornos de cal, em tempos  importantes, delimitaram uma fortaleza imaginária, onde os castelos são os fornos nos quais a pedra se transforma em cal, e as muralhas são esse mesmo veio calcário, a matéria-prima do branco. E o branco torna-se arma e linguagem. O casario retoma a sua cor e a sua forma a cada caiação. A cal viva mas inorgânica morre ao ser misturada na água, e retoma vida através dum conjunto de práticas que constituem o processo da caiação. "Cal viva" quer experimentar o encontro entre os “novos caiadores” – os artistas- e os habitantes/ usuários das paredes em que este material ainda é usado e todos aqueles que desconhecem a tradição ligada à caiação.
A cal é um material com características muito diversas – limpa, preserva, reforça e embeleza as paredes. Para os que a usam ou usaram constitui também um elemento importante de ligação à casa, à família, às lembranças – o tempo de caiar, a cal derregada e cuidadosamente preservada para usar ao longo do ano ou no ano seguinte, as camadas de cal sobrepostas, como um substrato arqueológico auto-criado.
Partindo da tradição da caiação, um grupo de artistas irá produzir um conjunto de intervenções temporárias que se concretizarão em diferentes médiums – vídeo, performance, escultura, pintura, desenho ou instalação – na Residência Artística (de criação) de decorrerá de 09 a 12 de Março.
Serão organizados também em Março – nos dias 09, 10 e 11 - um conjunto de encontros/conversas- um por dia- que versarão sobre o trabalho artístico dos participantes da residência - no dia 09 - e sobre as tradições da caiação e da construção com materiais tradicionais com a participação de alguns convidados (arquitectos, mas não só) nos outros dois dias - 10 e 11. 
Nos dias 08 e 09 de Abril as obras e instalações temporárias, resultantes da Residência Artística, estarão no espaço público na zona histórica de Aljezur (entre as 11h00 e as 17h00).
"Cal Viva" é um projecto concebido e produzido por Conceição Gonçalves, Ana Celorico Machado e Susana de Medeiros da Associação Tertúlia e integra o programa 365 Algarve. 

(Consultar cartaz e notas biográficas dos artistas e convidados em anexo)
 

Conversas/Encontros à volta da Cal

Convidados

Notas biográficas
10 MAR, 6ª feira

Henrique Schreck
Em 1972, ingressei  na  Escola Superior de Belas Artes de Lisboa, no curso de pintura. Tendo mudado para Arquitectura, acabei a licenciatura em 1980. Profissionalmente trabalho desde 1977, primeiro no GPA, dos Arq.s Maurício de Vasconcelos e Luis Alçada Baptista e depois no atelier do Arq. Bartolomeu Costa Cabral. Por um acaso do destino, acabei por me fixar no concelho de Odemira, em 1984, onde iniciei a actividade em profissão liberal e criei o primeiro atelier de Arquitectura desta vila. No final dos anos 80, tive o primeiro contacto com a construção em terra, ao recuperar antigas construções; com base nessa experiência,  e com aprendizagem com velhos taipeiros, comecei a projectar e construir em terra, preferencialmente em taipa. Desde então desenvolvo projectos nas áreas de habitação turismo, indústria,  restauração e lazer. Paralelamente aprendi e faço instrumentos musicais. Nos últimos anos dedico uma parte do tempo à pintura.
Manuela Rosa Caneco
Nasci em Barao de S. Miguel. Até ao ano de 2000 assinei Manuela Rosa, conciliei-me com o passado e passei a ser Manuela Caneco. Contra tudo e contra todos fui para Lisboa trabalhar e estudar Arte, no comeco dos anos 70 do século passado. Aconteceu o 25 de Abril de 1974 e foi o último dia de Belas Artes. Havia uma revolução a viver e a fazer...foi maravilhoso! Fiz muitas exposicoes fora e dentro do país. Individual e colectivamente. Ensinei arte em muitas escolas. Acredito plenamente na educação pela Arte, como forma de ajudar crianças, jovens e adultos a viverem melhor e a serem mais felizes, por isso a priviligiei, assim como as relacoes humanas. Para mim, só o património humano e social trará um melhor futuro.
Sofia Trincão
Estuda Comunicação e Realização Plástica do Espectáculo. Na área do Cinema trabalha em documentários realizados por José Álvaro de Morais, Joaquim Pinto e Sérgio Treffaut. Realiza, em conjunto com Óscar Clemente, dois documentários: Praia da Lota e Praia de Montegordo. Este último obteve vários prémios em festivais internacionais de Cinema (na Turquia e na Eslovénia, por exemplo). O último filme que realiza mergulha nas pinturas de Leif Lonne, artista e músico de origem norueguesa e, na vida privada do mesmo marcado por episódios de internamentos psiquiátricos.
11 MAR, Sábado
Marta Santos

Arquitecta, Doutoranda em Arquitectura, Conservação e Restauro (FAUL), Mestre em Reabilitação da Arquitectura e Núcleos Urbanos (FAUL), Pós-graduada em Património Cultural Imaterial (ULHT).

Integra as Equipas de Investigação Científica, no Projecto FCT LNEC DB-HERITAGE “Database of building materials with historical and heritage interest” (2015) e o Projecto FCT LNEC LIMECONTECH - "Conservation and durability of historical renders: compatible materials and techniques" (2012).

Integrou as equipas do Gabinete Técnico de Apoio às Aldeias do Algarve - Barlavento (2002 - 2003) e Sotavento (2006 - 2007), CCDR Algarve – Município de Albufeira / Projecto MITR Metodologias de Intervenção e Técnicas de Reabilitação (2004 - 2006) e Museu Municipal de Tavira (2008 - 2011).
Tem-se dedicado à interpretação e investigação da paisagem cultural e da arquitectura vernácula da região do Algarve, tendo resultado na edição, em co-autoria, das publicações “Património Rural Construído do Baixo Guadiana” (2004), “Materiais, sistemas e técnicas de construção tradicional: contributo para o estudo da arquitectura vernácula da região oriental da serra do caldeirão” (2008), “Cidade e Mundos Rurais. Tavira e as sociedades agrárias” (2010) e “TASA - Técnicas Ancestrais, Soluções Actuais” (2012).
José Lima
José Lima é arquitecto (FA-UL, 2000) com especialização em Reabilitação da Arquitectura e Núcleos Urbanos (FA-UL, 2009). Entre 2005 e 2015 foi Assistente Convidado no Mestrado Integrado em Arquitectura do Instituto Superior Manuel Teixeira Gomes, em Portimão. Actualmente desenvolve trabalho de investigação para doutoramento focado no tema do contributo dos rebocos de terra para a regulação da humidade dos ambientes interiores dos edifícios (FA-UL, em parceria com FCT-UNL e LNEC)
Enquanto arquitecto desenvolve projectos e execução de obra nos domínios da construção sustentável, da reabilitação urbana e da conservação do património vernacular construído, com especial enfoque nos materiais e sistemas construtivos tradicionais.

Dedica-se regularmente à concepção e realização de workshops e projectos pedagógicos, para o público infantil e para o público geral, no âmbito das técnicas tradicionais de construção e materiais sustentáveis.

Susana Calado Martins

Nasceu em Loulé e completou os estudos na Universidade do Algarve, onde em 2012 defendeu a dissertação de Mestrado em História do Algarve, dedicada à antiga produção artesanal de cal na região. Actualmente trabalha na área do turismo cultural e criativo e, entre outros projectos, desenvolve a rota Caminhos da Cal e do Barro.

Artistas em Residencia
Notas Biográficas

Ana Celorico Machado
Mestre em Antropologia Social, tendo estudado na Universidade Nova de Lisboa e na Universidade de Paris V como bolseira do governo francês. Foi investigadora do Centre d' Études Tsiganes de Paris, professora adjunta na Universidade do Algarve e Visiting Scholar da University of Massachusetts at Amherst. É co-autora de artigos e livros sobre os ciganos em Portugal, tendo posteriormente trabalhado nas áreas da Museologia e da Antropologia da Paisagem. Depois de se instalar na Costa Vicentina, co-fundou e co-dirigiu a Escola Livre do Algarve. Dedica-se actualmente à escrita, tradução e projectos de investigação ligados à história local e à etnografia. Foi uma das convidadas nos projectos de Susana de Medeiros Até Onde a Vista Alcança e Fresh Wi(n)dow - homenagem a Marcel Duchamp I e II. Integra a exposição colectiva Peregrinação - a partir dos painéis de S. Vicente na Fortaleza de Sagres (2015) integrada no programa DiVam.
Ângelo Gonçalves
Licenciado em Artes Visuais pela Universidade do Algarve. Faz parte do colectivo Policromia sendo fundado a galeria de Arte contemporânea Farpa. Colabora com a Armação do Artista em Tavira na construção de adereços teatrais e direção cenográfica.
Utiliza diversos médiuns tais como desenho, instalação, pintura, escultura e performance, servindo-se dessa mesma multidisciplinariedade com um propósito: expôr certas e determinadas injustiças sociais e ambientais pois acredita que a Arte têm o poder de salvar o Mundo e deve fazê-lo.  Tem desenvolvido os seus projectos colectivos e individuais em diferentes espaços tais como: Centro Cultural de Lagos, Festival MED, Loulé, Espaço +, Aljezur, Galeria Municipal de Tavira, Experimenta Design-No Borders, Lisboa, Galeria Trem, Faro, Museu do Trajo - São Brás.
Gustavo Jesus
Licenciado em Artes Visuais e Mestre em Comunicação, Cultura e Artes (Estudo da Imagem) pela Universidade do Algarve. Frequenta o MobileHome em Loulé. Artista plástico multidisciplinar – utiliza como mediuns a fotografia, o vídeo, a escultura ou a instalação. Participa num projecto colectivo, com a curadoria de Nuno Faria, no Museu Municipal de Faro, no âmbito do Allgarve e no Palácio da Galeria, Tavira (Desenvolvimentos Emergentes). Desenvolve diversos projectos expositivos de carácter individual na Galeria Trem em Faro, na Galeria do Convento do Espírito Santo em Loulé, entre outros.
João Couto C.
É formado em Fotografia (2004) e em Cinema (2015) pelo Ar.Co, Lisboa. Em 2013 venceu o prémio Melhor Curta Experimental no Arquiteturas Film Festival com o filme “Why don’t we change?”.  Colaborou com a enciclopédia fotográfica "Inventário do Espaço Público: a Praça em Portugal". Expôs em Portugal, no Reino Unido, Alemanha, Espanha, Brasil e noutros países. Realizou e produziu o documentário "A Raiz do Medo" na Índia e no Nepal, em 2010. Em 2015 fez uma cobertura extensiva da crise dos refugiados na Europa, durante a qual a Getty Images destacou uma das suas fotografias, captada na fronteira da Croácia com a Sérvia.
Sofia Trincão
Estuda Comunicação e Realização Plástica do Espectáculo. Na área do Cinema trabalha em documentários realizados por José Álvaro de Morais, Joaquim Pinto e Sérgio Treffaut. Realiza, em conjunto com Óscar Clemente, dois documentários: Praia da Lota e Praia de Montegordo. Este último obteve vários prémios em festivais internacionais de Cinema (na Turquia e na Eslovénia, por exemplo). O último filme que realiza mergulha nas pinturas de Leif Lonne, artista e músico de origem norueguesa e, na vida privada do mesmo marcado por episódios de internamentos psiquiátricos.
Susana de Medeiros
Licenciada em Direito pela Universidade de Coimbra e em Artes Plásticas pela actual ESAD_CR (anterior ESTGAD - Caldas da Rainha), é também bacharel em Belas Artes pela Universidade de Nottingham Trent, Nottingham, Inglaterra. Frequenta várias (curtas) formações na área da dança contemporânea (com Madalena Vitorino, Clara Andermatt, Filipa Francisco, entre outras coreógrafas) e na área da cerâmica (no C.R.A.T no Porto, na Oficina de Angra, Angra do Heroísmo, Terceira, Açores em parceria com o A.R.C.O e a Universidade de Boston, e na Academia de Belas Artes de Riga - Departamento de Cerâmica, Letónia). Desenvolve vários projectos de educação não formal em artes visuais e performativas e em cinema. Lecciona no ensino universitário. Integra a Xerem e a Tertúlia. Entre os locais onde desenvolveu projectos como artista plástica destacam-se Cuenca (Espanha), Maputo (Moçambique), Nottingham (Inglaterra), Nova York (E.U.A.), São Petersburgo (Rússia) e Portugal. Artista multidisciplinar (desenho, escultura, vídeo, fotografia e instalação), cujo trabalho procura lançar pontes entre diferentes linguagens e meios expressivos.
Catarina Nunes
Repartiu a sua formação entre a licenciatura “Design – Tecnologia Cerâmica” pela ESAD-CR, e o mestrado de “Cerâmica Contemporânea” na Tama Art University, Tóquio com uma bolsa do Monbukagakusho. Estudou ainda “Design de Cerâmica e Vidro” na University of Central England, Birmingham.
Dedicou grande parte do processo criativo à pesquisa e compreensão das possibilidades físicas e de significação do material cerâmico. No caminho percorrido no Japão surge uma nova relação com o mundo. O estudo da cerimónia do chá, intrinsecamente relacionado com a filosofia Zen e o Wabi-Sabi, abriram portas à colocação de questões relacionadas com a confrontação e aceitação da efemeridade da matéria escultórica.
Durante muito tempo a sua inspiração estética prendia-se a uma sensibilidade aquática já que passou grande parte da vida perto da costa ou em vários contextos insulares (Algarve, Açores, Japão, Inglaterra). Recentemente, em residência artística, percorreu o Deserto da Namíbia, onde surge uma nova ramificação exploratória que conduz a sua inspiração para o vento, a aridez, e as superfícies rochosas.
Foi expondo regularmente desde 1998 em exposições colectivas e individuais onde
se destacam: 2016 "Novos graus de sigilo" Sociedade Nacional de Belas Artes, 2016 “Arte próxima” CCAM de Catalunya (Barcelona), 2015 “Tulipamwe” Namibia National Art Galery, 2014 Bienal de Artes Plásticas de Coruche e “Flumen” Museu de Coruche (Portugal), 2009 Bienal Experimenta Design, 2006 “Efémero” e “Cem titulos” Setagaya Art Gallery (Tokyo), 2006 Aichi Prefectural Ceramic Museum (Japão), 2005 Bienal de cerâmica Manises (Espanha).
Nos seus projectos pessoais e profissionais tem vindo a explorar as áreas da escultura, da instalação e da educação pela arte.
Leonor Morais
Finalizou o curso de pintura, desenho e gravura na faculdade de Belas Artes de Lisboa e realizou um projecto individual no Ar.co (Centro de Arte e Comunicação Visual) dando especial enfoque ao desenho e à gravura. Terminou o curso de Shiatsu com Gill Hall na escola Ameba em Torres Vedras. Trabalha no sentido de envolver mais o corpo no processo artístico e na união de diferentes áreas de expressão. Trabalhou no Serviço Cultural e Educativo do Centro Cultural de Cascais, nas Expressões Artísticas na Ludoteca de Bicesse, no projecto Grau Zero (Workshops para bebés) e no projecto pessoal de formação intitulado Geografias Pessoais. Exposições : 2015 Desenho no Caminho, Cinco/ Contemporary Art /Site Specific, Cascais/ 2014 7 Days / 7 Artists, Art Distric, Cidadela, Cascais /2012 Influx Contemporary Art, Lisboa / 2010 “ Flor del Mundo” Intervenção na fachada de um prédio, Lisboa / 2010 Cascais Artspace,“ The Fountain”, Cascais / 2010 “The Fountain”, Ermida de S. Mauro, Sta Maria, Açores / 2010 Wind, Espaço ao cubo, Lisboa / 2009 “Life essentials”, Artwhino, E.U.A / 2009 “This is the end” Artecontempo, Lisboa/ 2009 “Cascais Artspace”, Cascais / 2009 “Yourself Nature” Waves and woods, Lisboa / 2009 “Are you having a crisis?” Hospital Júlio de Matos, Lisboa / 2009 Encounters, Yron Lisboa / 2008 Eurocultured, Manchester / 2008 Contemporary Printmaking, Museu de História Natural, Lisboa / 2006 Musatour, Barcelona, Tokio, Lisboa / 2006 AR.CO (Centro de arte e comunicação visual) C.C.B Lisboa / 2005 AR.CO (Centro de Arte e Comunicação Visual), Almada / 2004 FBAUL, CCC (Centro Cultural de Cascais).

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Oficina Experimental de Desenho | Fev 2017

A Oficina Experimental de Desenho vai reiniciar este ano no dia 26 de Fevereiro, um Domingo, na antiga Escola Primária do Barranco da Vaca.

sábado, 4 de fevereiro de 2017

LINGUAJAR | Jan 2017

"Linguajar", um projecto vocal de recriação de canções tradicionais algarvias com Margarida Mestre, encheu de sons e de gente o Mercado Municipal de Aljezur nos dias 28 e 29 de Janeiro.

Neste projecto, que integra a programação do 365 Algarve, foram criadas uma série de partituras para serem cantadas ao vivo no Mercado Municipal de Aljezur convidando um público jovem e adulto da comunidade (habitantes ou visitantes) do concelho de Aljezur e de concelhos próximos, a interpretar essas mesmas partituras.
As oficinas/ensaios tiveram lugar de 16 a 20 e de 23 a 27 de Janeiro na sede da Tertúlia e no Mercado Municipal. Participaram cerca de 38 pessoas muitas delas não tendo qualquer experiência de canto. Nas apresentações no Mercado Municipal participaram 28 pessoas no primeiro e 30 pessoas no segundo dia.

As partituras criadas são uma recriação de CANÇÕES TRADICIONAIS ALGARVIAS, cantadas a capella e em registo polifónico onde existem vozes solistas e outras, em coro, que substituem instrumentos que seriam outrora de acompanhamento. 

Para além da interpretação vocal, assente em técnicas contemporâneas de interpretação, o trabalho será também o do corpo do intérprete e dos corpos em conjunto no espaço que trarão para a cena imagens porventura criadoras de imaginários antigos de conjunto, de celebração e de reunião.

A recolha feita por Michel Giacometti e mais recentemente por Tiago Pereira (“A Música Portuguesa a gostar dela própria”) e a memória daqueles que ainda vivem para contar e cantar foram fonte de aprendizagem e de inspiração do património musical orquestrado por Margarida Mestre. 

Este projecto vocal foi produzido por Conceição Gonçalves e Susana de Medeiros da Associação Tertúlia.


quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

POEMA PARA BOCAS PEQUENAS | Audio-Livro

POEMAS PARA BOCAS PEQUENAS
Audio-Livro
Apresentação na sede da Tertúlia em Aljezur

 
Às 11h30 de dia 28 de Janeiro, Sábado, na sede da Associação Tertúlia em Aljezur, Margarida Mestre apresentou o audio-livro "Poemas para Bocas Pequenas" da sua autoria e de António-Pedro com ilustrações de Marta Madureira.